Livro: “As Guerras de Lucas”

 

A Ala dos Livros vai editar brevemente um livro sobre o processo de criação da saga Star Wars. Este livro é baseado na biografia de George Lucas e foca sobretudo a sua história pessoal e motivação que estiveram na base da criação da saga.

Foi lançado recentemente em França (Outubro 2023) e tem sido um enorme sucesso com uma segunda edição já a caminho dos 100.000 exemplares. A Ala dos Livros será das primeiras editoras europeias (em conjunto com a edição espanhola) a publicar esta obra. Escrita por Laurent Hopman (jornalista e fã da saga) e com desenho de Renaud Roche, esta obra "AS Guerras de Lucas" é um livro  com uma forte base documental divertido mas a mesmo tempo divertido e muito emotivo que, certamente, será do interesse de todos os fãs. 

O nome de George Lucas é conhecido pela maioria dos amantes de cinema para quem será sempre o criador de Star Wars, a saga futurista fantástica que cativou – e ainda cativa –, o imaginário de váriasgerações de espectadores. “As Guerras de Lucas” relata não só como surgiu a ideia para Star Wars mas também dá a conhecer melhor a personalidade do seu criador. Esta é uma história com o final que já todos conhecem, mas para George Lucas o caminho para o sucesso não foi fácil. E são essas batalhas que Lucas teve que enfrentar para dar vida ao seu sonho que nos são contadas neste livro. Acompanhamos a sua história desde os tempos de adolescente tímido e reservado, passando pelas primeiras ideias para Star Wars e as várias versões de história até chegar ao que hoje representa. 

 Ficamos a conhecer todos os desafios e compromissos normais num projecto desta dimensão que envolveu centenas de pessoas e que, como espectadores, não conseguimos imaginar: das dificuldades de financiamento, de relacionamento entre pessoas, de gestão de personalidades às questões técnicas, foram muitos os desafios para concretizar a sua visão, desde a ideia inicial. Ao longo das páginas, vão desfilando personagens fundamentais dessa história como a sua esposa, Marcia Lucas, Steven Spielberg ou Alan Ladd Jr., responsável da FOX, para além dos protagonistas de Star Wars que todos reconhecemos.

Passo a passo, e apesar de quase ninguém acreditar nele, George Lucas fez frente a todas as dificuldades e nunca desistiu do seu sonho. E tudo para descobrir que, quando o filme estava finalmente pronto, a maior parte das salas de cinema não o queriam exibir… 

Meticulosamente documentado, cheio de revelações e curiosidades, num estilo gráfico dinâmico e empolgante, este livro é essencial tanto para os fãs de Star Wars como para os entusiastas do cinema.

Inicialmente publicado em Outubro de 2023, e com edições previstas em mais de duas dezenas de países, “As Guerras de Lucas” já vendeu mais de 100.000 exemplares em França e recebeu dois prestigiados prémios: o Prémio Prix BD Fnac France Inter 2024 e o Prémio Prix BD France Info et Reportage 2024.

Fãs assumidos do universo de Star Wars, Laurent Hopman e Renaud Roche assinam uma obra notável que mais do que uma porta para os bastidores de uma das sagas mais importantes da história do cinema é, simultaneamente, uma história de perseverança e de superação que prende o leitor até… à última vinheta.

BIOGRAFIA DO AUTORES

Argumento: Laurent Hopman

Hopman é fã declarado de Star Wars. Jornalista, especializado em cinema americano, iniciou-se na imprensa cinematográfica e televisiva tendo lançado várias revistas. Trabalhou durante mais

de 20 anos em revistas de espectáculo, tendo sido redator-chefe da famosa revista Black And White, totalmente dedicada a Michael Jackson.

Sócio fundador das Éditions Deman e argumentista de BD, a sua paixão por Star Wars inspirou-o a escrever o argumento de As Guerras de Lucas, uma BD onde pela primeira vez se conta a história de George Lucas e a génese de Star Wars.

Desenho: Renaud Roche 

Formado em cinema de animação pela L'école de l'image de Gobelins, trabalha como ilustrador freelancer, desenhador de BD, storyboards e professor de arte. Foi co-fundador da Dcontract,

uma agência de eventos de Paris conhecida pelo seu dinamismo e criatividade. Em 2019 ingressa no estúdio Illumination Mac Guff e participa na criação de longas metragens, nas quais se incluem

Sing 2 (2021) e Migration (2023). A sua paixão por Star Wars levou-o a dedicar-se à BD e ao desenho de “As Guerras de Lucas”, álbum que obteve já dois importantes prémios. 

 

George Lucas receberá a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2024

 

George Lucas receberá a Palma de Ouro honorária no 77º Festival de Cannes, no dia 25 de maio. Esta Palma de Ouro é uma recompensa pela carreira de uma grande figura do cinema hollywoodiano. Diretor, roteirista e produtor à frente das sagas Star Wars e Indiana Jones, ele conseguiu aliar grande espetáculo com inovação, mitologia com modernidade e cinefilia com tecnologia. Este evento será celebrado no sábado, 25 de maio, durante a Cerimónia de Encerramento do Festival.

 

Parcerias SWCP: Unimado

 

O website https://unimado.pt/ é a nossa mais recente parceria.Tem como missão levar onde quer que estejas as novidades do mundo do entretenimento juvenil e infantil.

Acerca

Surgimos desde cedo com o nome de Universo Animado, mas tivemos a noção com o tempo que a mudança seria um passo inevitável para o sucesso, e, após imensas horas de discussão e sugestões surgiu o nome UNIMADO, que junta as nossas palavras de origem “Universo” + “Animado”, e tem uma simplicidade inigualável.

O UNIMADO é uma plataforma criada de pessoas para pessoas, com o objetivo dar espaço aos fãs de entretenimento, um espaço onde estes possam ficar a par de todas as novidades sobre os seus filmes e séries favoritos.

Como equipa somos fãs inegáveis de ficção, comédia e até de uma boa animação, que dedicamos com gosto o nosso tempo a informar-vos das novidades que estes mundos trazem diariamente.

Consideramo-nos uma equipa responsável, com os valores bem definidos e orientada para o futuro, tendo sempre em consideração a vossa opinião.   

 

Disney Store – uma nova coleção especial de Tatooine

 

O dia 4 de maio ainda nem chegou mas eis que a DisneyStore.com se enche de novos produtos, especialmente com esta nova gama temática Tatooine disponível hoje.

Com um toque bastante feminino, encontramos a mochila Loungefly, camisolas, t-shirts, mas também a garrafa térmica Starbuck. 

 

Dois novos sets da Lego Star Wars para este ano

 

 O novo conjunto LEGO Star Wars 75378 BARC Speeder Escape from The Mandalorian Season 3 estará disponível em maio de 2024. Uma pequena caixa para recriar a cena da fuga de Grogu do Templo Jedi acompanhado pelo Mestre Jedi Kelleran Beq, que são acompanhados por duas mini-figs do Clone Trooper 501st. Disponível por 29€ a 1 de maio. 

O novo conjunto LEGO Star Wars 75383 Darth Maul's Sith Infiltrator,é uma nova versão da nave que não víamos desde 2015 e que é lançada como parte do 25º aniversário de A Ameaça Fantasma. 

São 640 peças e quatro minifiguras: Darth Maul, Qui-Gon Jinn, Anakin Skywalker e – pela primeira vez – Saw Gerrera, que se junta a Darth Malak e aos Arc Trooper Five entre as figuras do 25º aniversário. O conjunto 75383 Darth Maul's Sith Infiltrator estará disponível em maio de 2024 por 69,99€.

 

'The Mandalorian & Grogu' ganha data de lançamento

 

Depois de uma grande semana de assembleia geral para a direção da Disney, sem grandes anúncios,soubemos que o filme de Star Wars "The Mandalorian & Grogu", que entrará em produção neste verão, será lançado nas telas a 22 de maio de 2026. O filme deve "teoricamente" concluir as aventuras de The Mandalorian.
 

Marvel Star Wars: A Ameaça Fantasma Especial do 25º Aniversário

 

"Eu tive um sonho, eu era um Jedi..."

Com estas palavras, as aspirações de Anakin Skywalker foram ditas pela primeira vez durante uma refeição com novos amigos em Star Wars: A Ameaça Fantasma. Agora, dentro das páginas da HQ Especial de 25 anos de A Ameaça Fantasma da Marvel, esse sonho ganha vida em novos desenhos do artista Will Sliney retratando um jovem corajoso com uma espada laser. 

A HQ, escrita pelo roteirista de Darth Vader, Greg Pak, chegou em no primeiro dia de maio e fornece um novo contexto em torno desse e de outros momentos do filme, principalmente de um certo ponto de vista: a perspectiva de Anakin. "Eu tinha oito anos quando Uma Nova Esperança saiu, então para os meus anos de formação, Star Wars era sinónimo da trilogia original", disse Pak ao StarWars.com. "Mas mergulhei fundo nas prequelas quando entrei como roteirista da b.d de Darth Vader, da Marvel, assistindo e reassistindo a todos eles. E eu me vi deslumbrado com o longo jogo que George Lucas estava a fazer ao expor a tragédia de Darth Vader. Foi uma emoção absoluta contribuir para esse legado revisitando A Ameaça Fantasma com novas cenas do ponto de vista do jovem Anakin."  

Nas primeiras cenas do one-shot, temos uma visão mais detalhada da conexão de Anakin com a sua mãe, Shmi Skywalker;a sua partida com Qui-Gon Jinn;o seu novo amigo Jar Jar Binks; e o seu futuro Mestre, Obi-Wan Kenobi. "Ainda estou atordoado com o que nos deixaram fazer aqui", acrescenta Pak.

STAR WARS: A AMEAÇA FANTASMA ESPECIAL DE 25 ANOS

Escrito por GREG PAK

Arte por WILL SLINEY

Capa por PHIL NOTO 

Fonte: https://www.starwars.com/

 

Tales of the Empire | Official Trailer | Disney+

Andor Season 2 (2025) | FIRST TRAILER | Star Wars & Disney+ (4K) | andor...

Entrevistas SWCP: Jack Sholder

 

 Jack Sholder é um realizador de cinema americano que dirigiu vários filmes como: Alone in the Dark, Elm St 2, The Hidden, Alone in the dark, Arachnide e muito mais.

SWCP: No comentário do DVD de The Hidden, você disse que o seu realizador de cinema favorito é Jean Renoir.Por quê?

J.S: Adoro a maneira como ele revela as verdades da natureza humana nos seus filmes. Há sempre momentos em que essas revelações me tiram o fôlego. Por exemplo, em La Grande Illusion, quando os homens estão a fazer um show no campo de prisioneiros de guerra alemão, alguns se vestem de mulheres e um é especialmente atraente, e nesse momento você vê a reação de todos os homens ao que perderam.

SWCP: Conte-nos sobre o seu trabalho em Pesadelo em Elm Street 2.

J.S: Fui contratado seis semanas antes de filmar depois de Wes Craven, que deveria dirigi-lo,ter pedido demissão. Tive muito pouco tempo para me preparar e, portanto, muito pouca entrada no roteiro.O meu trabalho era filmar da melhor forma possível e manter o Freddy sombrio e assustador. Acho que fiz um bom trabalho, mas não foi algo muito pessoal para mim. Fez muito sucesso nas bilheterias, e eu continuei a dirigir filmes por mais vinte anos, então obrigado Freddy Krueger.

SWCP: Quais são as maiores dificuldades que um realizador pode ter ?

J.S: Tudo. Manter o orçamento e o cronograma – nunca há tempo ou dinheiro suficiente. Lidar com personalidades difíceis às vezes. Eu diria que o mais importante é manter a ideia do filme e o que você quer dizer com ele na frente de sua mente em todos os momentos em que há um enorme stress ao seu redor. Quando comecei, achei que dirigir era a coisa mais difícil que eu poderia imaginar fazer. Com os meus últimos filmes, ficou muito mais fácil. Conhecia o trabalho e como lidar com as dificuldades, e era muito mais eficiente. Aprendi apenas a me preocupar com as coisas pelas quais eu era responsável e a confiar que todos os outros fariam bem o seu trabalho, e que muitas pessoas tinham boas ideias, muitas vezes melhores do que as minhas, e que era do interesse do filme – e do meu – melhor interesse ouvi-las.

SWCP: Tendo trabalhado com vários atores de renome como Jack Palance, Martin Landau and Donald Pleasence,entre outros,recorda-se de alguma situação engraçada ou incomum que tenha ocorridocom algum deles durante as rodagens ou nos bastidores?

J.S: A melhor parte do meu trabalho era ver grandes atores fazendo o seu trabalho. Não só os que você mencionou, e outros como James Earl Jones e Harvey Keitel, mas muitas vezes atores maravilhosos fazendo papéis menores que tiveram momentos de inspiração. Palance poderia parecer assustador, mas eu estava determinado a não deixá-lo assustar-me. No primeiro dia de filmagens de Alone In The Dark,o meu primeiro filme, Palance disse que não queria matar ninguém porque não gostava de violência – e a segunda cena que estávamos a gravar naquele dia foi uma em que ele mata um homem e rouba o seu carro. Ele perguntou por que precisava matá-lo, por que não um dos outros tipos. Eu disse, porque precisamos saber que o seu personagem é capaz de matar. Ele olhou direto para mim, com aquela cara incrível, e disse, baixinho: "Eles vão saber". E percebi que ele estava certo. E  mandei um dos outros caras matar.  Aprendi muito com o Jack. 

SWCP: Podemos saber em quais projetos você está trabalhando atualmente? 

J.S:  Estou a tentar fazer um filme de vampiros a partir de um roteiro muito bom. E há vários outros projetos circulando por aí. Mas na minha idade, e estando fora de Hollywood há quase vinte anos, não é fácil. Vou a festivais de cinema e exibições dos meus filmes. Ganhei alguns prémios de carreira. E sou grato por ter conseguido fazer filmes por vinte e cinco anos, que era o meu sonho ridículo. Ainda espero que um dos meus projetos cinematográficos entre em produção.

SWCP: Que mensagem gostaria de enviar aos seus fãs? 

J.S:  Assistam a bons filmes nos cinemas. Foi aí que eles foram feitos para serem vistos, nas telas. Além disso, tenho um amigo americano que comprou um apartamento em Lisboa, então estou a pensar em visitar e ficar lá. Vive em Lisboa? Nunca lá estive, apesar de ter estado no Porto para um festival. Ouvi dizer que Lisboa é uma cidade maravilhosa.

 

ENGLISH VERSION: 

Jack Sholder is an American film director who has directed several films such as: Alone in the Dark, Elm St 2, The Hidden, Alone in the Dark, Arachnide and more.

SWCP: In the DVD commentary of The Hidden, you said that your favorite film director is Jean Renoir.Why? 

J.S: I love the way he reveals the truths of human nature in his films. There are always moments when those reveals take your breath away. For example, in La Grande Illusion when the men are putting on a show in the German prisoner of war camp, a few dress as women and one is especially attractive, and in that moment you see the reaction of all the men to what they have lost.

 SWCP: Tell us about your work in  A Nightmare on Elm Street 2. 

J.S: I was hired 6 weeks before shooting after Wes Craven, who was supposed to direct it, quit. I had very little time to prepare and therefore very little input into the script. My job was to shoot the film as best I could and to keep Freddy dark and scary. I think I did a good job, but it was not something very personal for me. It did succeed very well at the box office, and I continued to direct movies for another twenty years, so thank you Freddy Krueger.

SWCP:  What are the biggest difficulties for a  movies director? 

J.S: Everything. Keeping on budget and schedule – there is never enough time or money. Dealing with difficult personalities at times. I would say most important is to keep the idea of the film and what you want to say with it in the front of your mind at all times where there is enormous stress all around you. When I started, I thought directing was the most difficult thing I could imagine doing. With my last films, it got much easier. I knew the job and how to navigate the difficulties, and I was much more efficient. I learned only to worry about the things I was responsible for and to trust that everyone else would do their job well, and that lots of people had good ideas, often better than mine, and that it was in the movie’s – and my - best interest to listen to them.

 SWCP: Having worked with several renowned actors such as Jack Palance, Martin Landau and Donald Pleasence, among others, do you remember any funny or unusual situation that occurred to any of them during filming or behind the scenes? 

J.S: The best part of my job was to watch great actors do their work. Not only the ones you mentioned, and others such as James Earl Jones and Harvey Keitel, but often wonderful actors doing smaller roles who had moments of inspiration. Palance could come across as scary, but I was determined not to let him scare me. The first day of shooting on Alone In The Dark, my first feature film, Palance  said he didn’t want to kill anyone because he didn’t like violence – and the second scene we were shooting that day was one where he kills a man and steals his car. He asked why he needed to kill him, why not one of the other guys. I said, because we need to know your character is capable of murder. He looked straight at me, with that amazing face, and said, quietly, “They’ll know.” And I realized he was right. And I had one of the other guys do the killing.  I learned a lot from Jack. 

SWCP: Can we find out what projects you are currently working on?

J.S: I am trying to get a vampire film made from a very good script. And there are several other projects floating around. But at my age, and having been out of Hollywood for almost 20 years, it is not easy. I go to film festivals and screening of my films. I’ve gotten a few life achievement awards. And I’m grateful that I was able to make movies for 25 years which was my ridiculous dream. I still hope one of my film projects will go into production. 

SWCP: What message would you like to send to your fans? 

J.S:  Watch good movies in movie theaters. That’s where they were made to be seen, on the big screen. Also, I have an American friend who bought an apartment in Lisbon, so I am thinking of visiting and staying there. Do you live in Lisbon? I’ve never been there, though I have been to Porto for the festival. I hear Lisbon is a wonderful city.